quarta-feira, 19 de março de 2008

Brasileiros preferem usar dinheiro vivo

Oi pessoal,

Gostaria de compartilhar com vocês alguns dados da pesquisa "O brasileiro e sua relação com o dinheiro", realizada pelo Banco Central. O ponto central que quero ressaltar é a relação e peso do uso do dinheiro e em espécie, por grande parte da população brasilera. Estes dados nos fazem refletir sobre alguns processos e interações que realizamos com o mercado, sob a óptica do marketing. Entre eles o impacto do mercado informal, a alta capilaridade de pequenos negócios e questões culturais sobre a formalização do uso do dinheiro. Ou seja, não poderemos desprezar estas variáveis, quando estamos implementando uma oferta baseda em formas de pagamento intagíveis ou ao implementarmos ações em relação aos papéis de compra dentro do processo de venda. Como é complexo e peculiar nosso mercado tupniquim !
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Pesquisa indica que 55% da população recebem salário em espécie.Levantamento mostra que 77% fazem pagamentos em dinheiro vivo.
A população brasileira prefere utilizar dinheiro em espécie tanto como forma de receber salário quanto de pagamento de despesas. É o que indica pesquisa divulgada pelo Banco Central. De acordo com o levantamento, 55% dos brasileiros recebem salário em dinheiro, contra 29% que recebem em conta corrente, poupança ou conta-salário e retira em caixa eletrônico. A preferência pelo dinheiro em espécie atinge 77% da população quando se trata de pagamentos de contas e compra de produtos. Os cartões de crédito e débito respondem por 11% e 8% dos pagamentos, respectivamente. “Há muitas áreas da economia, inclusive informal, onde se faz pagamento em espécie. Tem a pessoa que trabalha em casa, numa loja ou lanchonete, e não deposita em conta corrente. Há uma série de questões de ordem prática que certamente dão ao dinheiro uma preferência nessa questão”, afirmou o chefe do Departamento do Meio Circulante do Banco Central, João Sidney de Figueiredo Filho. Ele ressaltou ainda que a utilização do dinheiro permite mais privacidade, agilidade, além de estar vinculada a hábitos do brasileiro, como a mesada. "O uso da moeda no país cresce em termos reais nos últimos quatorze anos de estabilidade. Estamos atingindo patamares que se aproximam de patamares europeus e americanos de proporção de dinheiro sobre o Produto Interno Bruto."