terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Que 2009 passe rápido ...

Oi pessoal ! 

Chegamos ao final de mais um ano. Esta é minha última postagem deste ano, mas fiquem conectados no Olhar 360º, pois em 2009 teremos várias novidades.

Como mensagem para 2009, vou deixar um dos famosos recados da Johnnie Walker.


sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Google inclui rotas de transporte público no Google Maps


Agora, 'Google Maps' oferece opções de rotas de transporte público de SP e BH

Agora, 'Google Maps' oferece opções de rotas de transporte público de SP e BH

A ferramenta do Google para mapas e caminhos, chamada Google Maps, vai incorporar ainda nesta quinta-feira, 11, um novo serviço: o 'Google Transporte Público'.

 

O novo recurso mostra ao usuário do 'Maps' quais são as melhores rotas de um ponto até outro considerando itinerários de metrô, ônibus e trem.

 

O sistema está disponível para as cidades de São Paulo e Belo Horizonte. Antes, quando o usuário usava o serviço de 'como chegar' do Google Maps, o serviço mostrava as melhores opções de caminho a pé ou de carro. A partir de agora, vai exibir também a opção para rota em transporte público.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Primeira câmera digital com impressora integrada é lançada


A Polaroid teve um grande impacto no mercado há 61 anos ao oferecer a possibilidade de ver em minutos no papel a imagem clicada. A primeira câmera com impressora integrada, o equivalente do século 21 da Polaroid, chegará nesta sexta-feira (28/11) ao mercado - e vai além. Criada pela da fabricante de brinquedos japonesa Tomy Co em parceria com a ZINK Imaging (responspável pela impressora embutida), a Xiao, de cinco megapixels, não só imprime fotos de 5 cm x 7,6 cm em 45 segundos com sua mini-impressora como também também recebe fotografias feitas por celulares, outras câmeras e dispositivos móveis. O envio é feito por meio de raios infra-vermelhos. A Xiao (”pequeno” em chinês) vem em três versões de cores - preto, magenta e verde - e estará à venda no Japão a partir de amanhã por R$ 890 (34.800 yens). Vinte folhas de papel para impressão custarão R$ 20 (880 yens). O lançamento mundial será feito até o fim do primeiro semestre de 2009.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

MAPA DA POBREZA NO BRASIL, será que sabemos a nossa realidade ?

Oi pessoal !

Navegando pela rede, sempre encontro informações interessantes e relevantes, as quais, tem o porder de mudar ou atualizar nossa percepção da realidade, neste caso da realidade social brasileira.

O Jornal on-line do Estadão lançou um serviço para mapear a pobreza no Brasil baseado no Índice de Desenvolvimento Familiar ( IDF ) de cada município do País. O IDF é gerado pelo Ministério do Desenvolvimento Social.

Ao analisarmos alguns números podemos verificar a real posição e situação, por exemplo, das principais capitais do País. Neste caso ( em outros também ), talvez, algumas injustiças sobre a visão das cidades com os melhores IDF. 

Verfiquem algumas Capitais com os melhores IDF ( Quanto mais próximo de 1 melhor o IDF ):

CURITIBA - 0,59
BELO HORIZONTE - 0,58
VITÓRIA - 0,57
FLORIANÓPOLIS - 0,56
SÃO PAULO - 0,55
PORTO ALEGRE - 0,54
RIO DE JANEIRO - 0,54

Abaixo as cidades com os piores IDF :
Abaixo as cidades com os melhores IDF :

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O mundo em 2025 será menos americano

National Intelligence Council, que reúne estudos das principais agências de inteligência dos EUA, lançou um relatório que projeta o mundo em 2025. Resultados:

1)    O cenário será de crescente instabilidade, em que a democracia de perfil ocidental e o modelo de liberalismo econômico e de secularismo não estarão mais garantidos como se fossem a opção natural e inevitável do mundo todo.

2) O mundo será cada vez mais multipolar, impedindo que os EUA ditem as regras e obrigando-os a acertos diplomáticos com aliados. Os EUA serão “menos dominantes”.

3) Haverá constante conflito sobre recursos naturais cada vez mais escassos.


4) Crescerá o risco de conflito nuclear, por conta da proliferação, sobretudo no Oriente Médio.


5) O fluxo de riqueza do Ocidente para o Oriente será ampliado, concentrando-se nas mãos dos Estados, e não de empreendedores privados.


6) A crise internacional fará com que o papel do Estado na economia aumente no mundo todo.


7) A ONU e outros organismos internacionais não estão preparados para ocupar o lugar do poder americano e enfrentar as múltiplas crises.


8) Brasil, China e Índia serão os países que deverão preencher o vácuo deixado pelo poder americano. Já a União Européia estará imobilizada por crises institucionais.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Google ajuda no combate da gripe

SENSACIONAL !!!! Como um entusiasta da engenharia da informação, gostaria de compartilhar com vocês o novo serviço da Google. Google Flu Trends ! Fica claro como poderemos desenvolver novos produtos e serviços de informação, baseado no conhecimento em rede.

Não parece que todo mundo em sua volta está gripado? Parece que isso pode ser verdade, e o Google tem os dados para provar isso. O gigante das buscas lançou na última terça-feira o Google Flu Trends, ferramenta que mostra a atividade estimada - e atualizada - em todos os 50 estados norte-americanos. Ela funciona combinando termos buscados no Google com dados do centro de prevenção e controle de doenças (CDC).

"Descobrimos que há uma relação muito próxima entre a frequência dessas buscas e o número de pessoas que experimentam sintomas típicos da gripe a cada semana", disseram Jeremy Ginsberg e Matt Mohebbi, engenheiros de software do Google, em um post em um blog. "Como resultado, podemos estimar quantas perssoas tem doenças como a gripe baseados nos termos das buscas diárias". 

O Flu Trends está em desenvolvimento desde o ano passado, quando engenheiros de programação conheçaram o time de prevenções do Google.org. "Decidimos focar em epidemias de doenças infecciosas, responsáveis por milhões de mortes no mundo inteiro a cada ano", escreveram Ginsberg e MOhebbi.

Por que não somente nos dados do CDC? De acordo com o Google, para detectar mais rápido.

"Acontece que os sistemas de inspeção de gripe tradicionais levam de uma a duas semanas para coletar e divulgar os dados. Os termos da busca do Google podem ser automaticamente contabilizados bastante rapidamente", divulgaram os engenheiros de software. "Ao deixar nossas estimativas disponíveis diariamente, o Google Flu Trends pode proporcionar um sistema de alerta precoce para epidemias da gripe". 

O Google compartilhou resultados preliminares de uma temporada de 2007 a 2008 da doença com a divisão de gripe do CDC. "Nós vimos que nossas estimativas baseadas em busca tinham uma correlação constantemente forte com os dados reais da inspeção do CDC". 

A empresa esclareceu que o projeto ainda é muito "experimental", mas que os dados relacionados à procura sobre gripe coletados serão anônimos. "O Flu Trends nunca poderá ser utilizado para identificar usuários porque nós nos baseamos em contas anônimas e agragadas de quão frequentemente a busca ocorre a cada semana", disse a companhia.

De acordo com os dados atuais do Flu Trends, a atividade nos EUA é "baixa" - em uma escala de mínima, baixa, moderada e intensa.



Japonês cultiva maçãs com logotipos da Apple

Depois de desenvolver melancias quadradas, o Japão apresenta maçãs Fuji com o logotipo da Apple e desenhos do iPod. A febre mundial em torno dos produtos da empresa de Steve Jobs inspirou um fruticultor de Tóquio a vender as maçãs customizadas. O efeito na fruta é alcaçado de maneira simples. A técnica é colar adesivos na maçã um mês antes da colheita para que ela absorva o desenho na pigmentação.


quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Planejar e praticar - pode fazer a diferença !

Oi pessoal !
Como um defensor do "planejamento prático", dos negócios e da nossa vida, gostaria de compartilhar o texto do professor e publicitário Eduardo Zugaib. Simples, objetivo e relevante.
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A capacidade de situar-se no hoje e visualizar o amanhã pode ser resumida em três questões simples, que devemos ter em mente todos os dias da nossa vida.

Idéias nascem e morrem todos os dias. O que diferencia umas das outras é a existência de um plano de ação capaz de torná-las sustentáveis.
Um plano capaz de fazê-las sair do plano mental e subjetivo para ganhar vida no plano real das inovações. E não basta apenas ter um plano no papel. É preciso colocá-lo em prática, lembrando que a nossa história é escrita não só pelas nossas expectativas e pelos nossos desejos, mas principalmente pelas nossas atitudes. O desejo que anda desacompanhado de uma boa dose de ação tende a tornar-se apenas frustração em nossa vida.
Repare nas pessoas que você considera bem-sucedidas. Nenhuma delas ficou suspirando, esperando que o sucesso as encontrasse. O empresário Abílio Diniz resumiu bem a questão da atitude quando disse que “enquanto alguns sonham com sucesso, nós acordamos cedo para fazê-lo”. Neste “acordar cedo” há de se considerar, como um dos principais fatores de construção do próprio sucesso, a busca contínua pelo conhecimento, além da habilidade de saber onde e como aplicá-lo.
Situar-se no mundo também faz uma grande diferença. Viver um dia após o outro, sem qualquer diagnóstico do presente ou uma mínima de visão de futuro, nos levará apenas ao dia seguinte, nada além. A capacidade de situar-se no hoje e visualizar o amanhã pode ser resumida em três questões simples, que devemos ter em mente todos os dias da nossa vida:
A primeira questão é: Onde eu estou? Responda a essa pergunta levando em conta tudo o que forma sua vida hoje: seu trabalho, sua renda, as suas relações pessoais e profissionais.
A segunda é: Onde é que eu quero chegar? Essa pergunta é mais difícil de responder. No dia-a-dia, na nossa rotina, acabamos não projetando muito o nosso futuro. Muitos de nós levamos a sério certos refrões de música, como o “deixa a vida me levar, vida leva eu”. O problema de deixar a vida nos levar, é que ela pode acabar nos levando para um lugar onde não gostaríamos de ter ido.
A terceira questão é a que nos dá a exata dimensão do nosso envolvimento:O que eu estou fazendo para chegar lá? Estamos nos dedicando, mobilizando recursos, envolvendo pessoas que podem nos ajudar a atingirmos nossos objetivos? Ou ficamos lá no canto, quietinhos, esperando que alguém note a gente? Ou, pior ainda: sem a menor intenção, o mínimo desejo de ser percebido?
O sucesso começa com as pequenas diferenças.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

OLHAR 360 É VERDE - Ebay lança site de produtos 'verdes'

O potencial de mercado dos produtos 'verdes'- fabricados com menor impacto ambiental e ligados a causas sociais - levou o site de vendas pela internet eBay a lançar este mês sua versão socialmente responsável, oWorld of Good.com by eBay.
Lá, podem ser encontrados de comida a joalheria e instrumentos musicais. Os produtos são reunidos em quatro grupos: Bons para o planeta; Bons para as pessoas; Amigos dos animais e Apoiadores de causas. E o interessante é que há uma razoável oferta de produtos brasileiros - dá para pesquisar produtos por país. Há bolsas e outros acessórios feitas com invólucros de latinhas de alumínio reciclado por comunidades do Rio; artigos de prata, muito artesanato.
A febre dos produtos com apelo socioambiental está ganhando cada vez mais força, a respeito da crise econômica que assombra os países ricos. Foi o que apontou uma
pesquisa realizada a pedido da rede de varejo The Body Shop, que ouviu 9,5 mil pessoas nos Estados Unidos e outras 6 mil no Canadá. Nos EUA, 76% dos entrevistados afirmaram que hoje levam mais em conta a responsabilidade socioambiental das empresas na hora de comprar do que há cinco anos atrás. Outros 39% disseram que a ética empresarial é um critério efetivo na tomada de decisões de suas compras do dia-a-dia. Fonte : Blog Andrea Vialli

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

10 interfaces futuristas ( acompanhe )

NÚMERO 4 - O futuro dos livros eletrônicos é flexível

O futuro da literatura será flexível, segundo a Plastic Logic. A empresa acaba de apresentar um protótipo baseado na tecnologia de papel eletrônico da E Ink, a mesma que faz o leitor da Amazon. Ainda sem nome, o aparelho tem flexibilidade para resistir quando guardado em pastas e mochilas, tem um contraste na tela aparentemente melhor do que os outros aparelhos do mercado e uma bateria com duração de “dias”. O protótipo tem poucos controles físicos. Seu manejo é feito basicamente por meio da tela sensível a toque. Muitos blogueiros o classificaram como o algoz do Kindle, mas não será bem assim. O aparelho da Amazon é como um iPod, a ponta de um ecossistema de literatura eletrônica ancorado em uma loja virtual. Por enquanto, não se sabe se o aparelho da Plastic terá um parceiro de peso igual para alavancar suas vendas. A expectativa é de que chegue ao mercado no início do próximo ano. Confira abaixo um vídeo de demonstração:

terça-feira, 2 de setembro de 2008

10 interfaces futuristas ( acompanhe )

NÚMERO 3 - Ringo: Holographic User Interface

Ringo is a concept which demonstrates simple possibilities of having the holographic shadow instead of a PDA or a cell phone. It’s not produced and not developed yet. But it looks very promising and like something we may really get used to in the future. Developed by Ivan Tihienko.


sexta-feira, 22 de agosto de 2008

10 interfaces futuristas ( acompanhe )

NÚMERO 2 - Aurora User Interface
Recently Adaptive Path has presented a new browser concept which was developed in partnership with Mozilla Labs and is an ongoing initiative to encourage designers and developers to contribute their own visions of the future of the browser and the Web.


Fonte : Vimeo.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

10 interfaces futuristas ( acompanhe )

NÚMERO 1 - Futuristic Glass




This futuristic concept aims to integrate the capabilities of online-services in our daily life. Since web users can now access the Web everywhere and all the time, one can use their mobility for a number of useful applications. For instance, to provide assistance in a city guide, translate texts, look up some data in encyclopedia etc. A futuristic concept which is likely to become reality in the near future. Fonte : smashingmagazine.






segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Pequim será vitrine de novidades

TECNOLOGIA EM CAMPO – Bola de futebol tem gomos soldados, sem costura



Os garotos-propaganda são poderosos: Michael Phelps, dono de seis medalhas na natação em Atenas-2004, e Tyson Gay, campeão mundial dos 100 m e 200 m no atletismo, em 2007. Esses atletas são responsáveis por divulgar marcas esportivas na Olimpíada de Pequim, vitrine mundial de negócios para novas tecnologias. Eles ganham para exibir sapatilhas que pesam 100 gramas, tecidos que facilitam a explosão muscular e bolas de poliuretano. Não há como dissociar tecnologia e marketing nos Jogos.Foi só a temporada iniciar para o mundo conhecer o maiô com tecnologia da agência espacial Nasa. Que atleta não cobiça uma peça, cara (US$ 800), para pouco uso (alarga), mas que pode ajudar no sonho da medalha? O fenômeno americano Michael Phelps, que deseja derrubar o recorde de sete ouros em uma única edição, vai vestir o maiô LZR Racer, da Speedo.MAIÔ NÃO NADA SOZINHO“O maiô não nada sozinho. Seria como pôr o traje e dizer: vai lá, bate o recorde mundial”, diz o ex-nadador Gustavo Borges, dono de três medalhas olímpicas. Mas ele sabe que é impossível ignorar a tecnologia. O próprio Gustavo testemunhou o início dessa história, em 2000, ao testar o fast skin (pele de tubarão) em Sydney.É claro que resultados expressivos dependem do talento aliado à evolução nos métodos de treinamento. Mas também passam pela tecnologia dos materiais. Estudo do Instituto de Investigação Biomédica e Epidemiológica do Esporte, feito na França, afirmou que o maiô pode melhorar em 2% os tempos dos nadadores. Com o traje que faz flutuar, Phelps já derrubou o próprio recorde mundial dos 200 m medley, dia 4 de julho, nas seletivas dos EUA.As duas quebras do recorde mundial do francês Alain Bernard nos 100 m livre foram tão surpreendentes que desencadearam uma busca por explicações. O francês cravou 47s60 nos 100 m livre, na semifinal do Europeu, e baixou a marca para 47s50 na final. O diretor técnico da federação francesa, Claude Fauquet, propôs um debate e uma análise do maiô por um comitê de ética (a seleção francesa veste Arena), observando que o traje poderia ser uma espécie de doping por ajudar na melhoria da performance.Em 2000, a roupa pele de tubarão prometia diminuir o atrito do corpo com a água e fazer o atleta deslizar. Hoje ajuda a flutuar. “As pesquisas foram tirando pontos de turbulência, de resistência, transformando tudo em velocidade”, resume Agnaldo Pescelaro, coordenador do curso de tecnologia têxtil da Faculdade de Tecnologia (Fatec), de Americana (interior de SP).A criação de calçados, roupas e equipamentos são projetos que juntam design industrial, engenharia mecânica e eletrônica, desenvolvimento de produto e biomecânica, pesquisas e materiais avançados.O americano Tyson Gay, campeão mundial dos 100 m e 200 m em Osaka, Japão, no ano passado, usará um macaquinho colado (promete ajudar na postura e na explosão do atleta) que tem na fórmula materiais de alta tecnologia como tiras de uretano termoplástico colocadas em roupa de compressão.Os jogadores de futebol usavam uniformes de algodão até o início da década de 80.
Em 1985, surgiram as fibras sintéticas e os uniformes experimentaram incrível evolução. Hoje, a seleção brasileira masculina de vôlei que defenderá o título de campeã olímpica adota um modelo sem mangas, que deixa os ombros à mostra, feito de fibras sintéticas que praticamente não retém umidade.As sapatilhas douradas de Michael Johnson na Olimpíada de Sydney-2000 pesavam 112 gramas – ele corria 200 m e 400 m, provas curtas, cujos tênis não são tão resistentes. Tênis leves, mas resistentes, exigidos por fundistas e meio-fundistas (que correm distâncias mais longas, de 800 m a 10.000 m) surgiram da combinação de materiais – até fio cirúrgico, que sai com água e elimina cerca de 1,2 grama do calçado, no arremate da costura central foi usado. O tênis foi testado pelo americano Bernard Lagat no Mundial de Osaka, em 2007, e rendeu ouro nos 1.500 m e 5.000 m (o calçado da Nike era branco para que a tecnologia Flywire não fosse detectada pela concorrência).Para a maratona de Pequim (42 km e 195 m), a Nike desenvolveu um tênis que pesa 140 gramas. Os atletas de elite que experimentaram o amortecimento de espuma do calçado informaram que após longas corridas sentiram-se menos cansados.
Outra novidade que pode ajudar em corridas de longa distância, mas que está presente desde Atenas-2004, é o colete projetado para resfriar a temperatura corporal que poderá ser útil no calor e na umidade.A bola oficial do futebol também apresenta sua tecnologia. Tem gomos soldados e não costurados, câmara de látex e é 100% de poliuretano. O fabricante promete que a superfície sem costura gera trajetória mais previsível, melhor toque e menor absorção de água, e a câmara resulta em mais controle no quique da bola.
Fonte : Link

segunda-feira, 28 de julho de 2008

O que vem por aí ?


A Apple tem mesmo o poder de mexer com a imaginação da blogosfera. Bastou a empresa dizer que no próximo trimestre fiscal e em 2009 deve lucrar menos devido a um novo produto para que os blogueiros começassem a especular sobre o que vem por aí. O Apple Watch ouviu especialistas e avaliou várias possibilidades: desde um novo processador para laptops, passando por uma nova versão do Apple TV a até um novo produto da linha MacBook. Este último palpite parece ser o mais acertado. O MacDailyNews, o mesmo blog que anunciou o iTunes com conexão sem fio antes de todo mundo, aposta num tablet a ser lançado em outubro. Um tablet é um computador pessoal com o formato de um laptop ou prancheta, que pode ser acessado com o toque de uma caneta especial. Desta maneira, o usuário usa o computador sem um mouse ou teclado. Há tempos se espera um lançamento da Apple nesta categoria e o MacBook Touch, como vem sendo chamado, seria a resposta da empresa. Como você confere na imagem acima, a excitação é tanta que já tem quem faça simulações de como será o aparelho. O Gizmodo coloca mais lenha na fogueira ao dizer que uma fonte sua confirma que a Quanta está fazendo um produto com tela sensível ao toque para a empresa de Steve Jobs. O AppleInsider vai mais longe e diz que a novidade pode chegar já em setembro.

Fonte : Tecneira

quinta-feira, 10 de julho de 2008

MARKETING DE IMPACTO

BMW surpreendeu ao criar uma ampulheta gigante de 20 metros de altura, a maior do mundo, para apresentar a novíssima Série 7. A instalação foi montada na Praça Vermelha, em Moscou, capital russa, para o lançamento mundial do novo modelo.

O sedã de luxo ficou na parte superior da ampulheta e foi desvendado aos poucos, conforme caíam as milhares de bolinhas prateadas que preenchiam toda a área envidraçada.


sexta-feira, 27 de junho de 2008

PROCURANDO POR TECNOLOGIA DE PONTA COM O CRM MÓVEL

Enquanto a brutal revolução móvel continua a todo vapor nos Estados Unidos, suas muitas implicações ainda estão sendo identificadas. Neste ínterim, de acordo com uma recente pesquisa feita pelo Forrester Research, empresas que desejam utilizar uma solução de CRM móvel para maximizar o potencial de suas equipes de vendas podem se animar, afinal isto é possível – desde que feito corretamente.
A pesquisa, chamada “Mobilizando as Vendas para Dispositivos Portáteis”, diz que aproximadamente 50% das empresas estão fazendo projetos-piloto, já desenvolvendo, ou mesmo já utilizando aplicativos móveis para vendas, e que mais de 40% das empresas de pequeno e médio portes seguem na mesma linha.
Enquanto melhorias na tecnologia para dispositivos móveis, tais como durabilidade maior, capacidades de exibição e capacidade de armazenagem de informações são parcialmente responsáveis por este crescimento, a pesquisa afirma que a melhora na qualidade das informações, as melhores experiências com os clientes, a prestação mais rápida do serviço e a maior adoção (por parte do usuário) das aplicações de CRM também produziram efeito.
“Estamos em um ambiente em que, conforme a informação se torna mais disponível, os
compradores têm mais conhecimento sobre os serviços possíveis,” diz o analista Pete Marston, do Forrester Research, autor da pesquisa. “Por ter a capacidade de acessar informações-chave (como histórico de vendas e preferências dos clientes), o pessoal de vendas consegue interagir melhor, via dispositivos móveis, com seus clientes e prover a eles uma melhor experiência geral.”
A capacidade de acessar e de dividir informação de uma maneira mais adequada resulta em respostas mais rápidas – algumas vezes imediatas – a contatos dos clientes, ele continua. “Quando você está em uma situação de ser questionado e então tem que voltar e checar, para só então se reconectar com o cliente para conseguir responder, todo este tempo despendido é a oportunidade para que os competidores ofereçam um serviço mais eficiente.”
O pessoal de vendas, agora, consegue acessar sistemas e manter registros das necessidades de clientes já estabelecidas e também potenciais via celular, ele diz, mas também pode acessar outras informações, como disponibilidade de suprimento. “Se você estiver fora do escritório com um cliente que quer 20 peças de um determinado produto, você pode conferir a disponibilidade ali mesmo e responder a ele que consegue, ‘amanhã mesmo, 15 itens do depósito A e os 5 restantes do depósito B em até dois dias.’ Isso enriquece o relacionamento geral com o cliente.”
Claro que existem alguns problemas tecnológicos consideráveis a serem resolvidos em muitos casos, e dispositivos móveis são limitados quando se trata de previsões de vendas ou de reportagens mais sofisticadas. No entanto, Marston diz, “para algumas empresas o processo pode ser bastante simples. Se a sua linha de negócios não é imensamente complexa e se seus vendedores só realizam vendas, uma ligação direta com o CRM móvel pode funcionar.”
Apesar disso, ele adverte que “não existe uma solução que funcione para todo mundo; cada empresa tem um conjunto único de necessidades.”

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Dez motivos pelos quais a Geração X está infeliz com a profissão

As empresas necessitam muito dos profissionais da Geração X - pessoas de trinta a quarenta anos de idade - que devem exercer cargos de liderança nas corporações nas próximas duas décadas. Muitas empresas, no entanto, estão dando como certo poder contar com esse pequeno e precioso grupo de profissionais.A maior parte daqueles que fazem parte dessa geração não se sente ameaçada pela vida corporativa. Tendem a não acreditar nas instituições em geral e magoam-se profundamente com as premissas que pressupõem que se motivam pelas mesmas razões que a geração dos boomers (pessoas nascidas logo após a Segunda Guerra Mundial) se motivou. Planejam deixar a vida corporativa em breve para iniciar algum empreendimento ou trabalhar em empresas pequenas, opções que se encaixam melhor, para eles, que os papéis corporativos que necessitarão assumir.Por que a geração X encontra-se desconfortável com a vida corporativa?- a carreira demorou para decolar: muitos ainda sofrem com isso. Graduaram-se quando a economia estava em crise e os boomers já tinham ocupado a maioria dos cargos importantes.

A Fortune, em 1985, disse: “A Geração X está achando a vida, na fronteira profissional, mais difícil do que jamais achou... encontram-se parados no trânsito demográfico... presos e enfrentando a oferta de graduados da década passada.”- quando eram adolescentes, viram adultos serem demitidos das grandes corporações: o termo reengenharia passou a fazer parte do universo das empresas. Isso causou uma sensação de falta de credibilidade nelas e um forte desejo de preencher a vida com “planos B”, só para garantir. Muitos desses adultos, que foram vistos por esses então adolescentes, estavam sendo demitidos quando tinham em torno de quarenta anos – aproximadamente a idade que hoje possuem aqueles que fazem parte da Geração X.- planos de carreira estreitam-se no topo: a gama de opções perceptíveis diminui à medida que os profissionais tornam-se cada mais especializados nas funções ou atividades. A sensação de ter um plano de carreira que se afunila e o aumento da vulnerabilidade dele é mais palpável na transição de cargos de média gerência para de alta gerência, exatamente o ponto onde a grande maioria dessa geração encontra-se hoje.- a economia estava em crise quando a carreira estava se iniciando: além disso, justo agora que eles estão assumindo papéis de liderança, as dificuldades voltaram a ser maiores e os próprios papéis a desempenhar estão mais vulneráveis do que em qualquer momento da década passada.


- a incômoda Geração Y: muitos pertencentes à Geração X agora devem atuar como gestores da Geração Y. Sejamos sinceros: é uma missão impossível, ao menos se definirmos “gerir” como controlar seus canais de comunicação. Ao mesmo tempo que os indivíduos da “Y” competem por promoções e tentam “aparecer bem na foto”, muitos da Geração X acham que os da Y dão conta de fazer várias coisas ao mesmo tempo. E isso os incomoda.- a Geração X, na realidade, está cercada por um ambiente descontraído, mas que não é para ela: os boomers e a geração Y estão aprendendo um com o outro – e gostando disso. A Geração X sente-se deixada de lado.- a Geração X é o grupo mais conservador da força de trabalho: além disso, são cercados por tipos cool de ambos os lados. Na vida pessoal, essa geração não é particularmente fã de regras mas acha que, no trabalho, elas devem cumpridas – e se ressentem quando outros não fazem o mesmo. Soa injusto a eles que a etiqueta na corporação seja reescrita, considerando que essa geração teve que obedecer a sistemas rígidos por tanto tempo.- indivíduos da Geração X guardam um segredo a sete-chaves: eles não se sentem nada confortáveis, ao contrário do que pensam, com a tecnologia, que muda a maneira como as coisas são feitas. Para os boomers, é considerado aceitável dissimular ignorância e pedir ajuda, mas é embaraçoso para a Geração X fazer o mesmo.- os colegas da geração boomers são inoportunos: a Geração X acha exagerado o grau de interações que os pais boomers, dos subordinados da Geração Y, realizam, e a maneira como são ignorados em função da constante presença deles no ambiente de trabalho dos filhos.- a pressão pelos deveres paternos está no ápice: a Geração X é mais comprometida em despender mais tempo com seus filhos que os pais dela eram, mas isso está ficando cada vez mais difícil.Seria o momento de eles descerem do vagão corporativo?Esperamos que não – ao menos para boa parte deles. As corporações precisam muito da liderança que essa geração pode exercer. O que falta é elas criarem um ambiente corporativo que a conduza de forma mais concreta à realização de suas necessidades e materialização de suas preferências.


- a incômoda Geração Y: muitos pertencentes à Geração X agora devem atuar como gestores da Geração Y. Sejamos sinceros: é uma missão impossível, ao menos se definirmos “gerir” como controlar seus canais de comunicação. Ao mesmo tempo que os indivíduos da “Y” competem por promoções e tentam “aparecer bem na foto”, muitos da Geração X acham que os da Y dão conta de fazer várias coisas ao mesmo tempo. E isso os incomoda.- a Geração X, na realidade, está cercada por um ambiente descontraído, mas que não é para ela: os boomers e a geração Y estão aprendendo um com o outro – e gostando disso. A Geração X sente-se deixada de lado.- a Geração X é o grupo mais conservador da força de trabalho: além disso, são cercados por tipos cool de ambos os lados. Na vida pessoal, essa geração não é particularmente fã de regras mas acha que, no trabalho, elas devem cumpridas – e se ressentem quando outros não fazem o mesmo. Soa injusto a eles que a etiqueta na corporação seja reescrita, considerando que essa geração teve que obedecer a sistemas rígidos por tanto tempo.- indivíduos da Geração X guardam um segredo a sete-chaves: eles não se sentem nada confortáveis, ao contrário do que pensam, com a tecnologia, que muda a maneira como as coisas são feitas. Para os boomers, é considerado aceitável dissimular ignorância e pedir ajuda, mas é embaraçoso para a Geração X fazer o mesmo.- os colegas da geração boomers são inoportunos: a Geração X acha exagerado o grau de interações que os pais boomers, dos subordinados da Geração Y, realizam, e a maneira como são ignorados em função da constante presença deles no ambiente de trabalho dos filhos.- a pressão pelos deveres paternos está no ápice: a Geração X é mais comprometida em despender mais tempo com seus filhos que os pais dela eram, mas isso está ficando cada vez mais difícil.Seria o momento de eles descerem do vagão corporativo?Esperamos que não – ao menos para boa parte deles. As corporações precisam muito da liderança que essa geração pode exercer. O que falta é elas criarem um ambiente corporativo que a conduza de forma mais concreta à realização de suas necessidades e materialização de suas preferências.


Fonte: Harvard Business Review – maio de 2008

quarta-feira, 4 de junho de 2008

A era do domínio do cliente

Jeffrey Report falou sobre como como a tecnologia, a diminuição da demanda e o aumento da oferta mudam o jeito como as empresas devem se relacionar com seus consumidores, no Fórum Mundial de Marketing e Vendas 2008, ontem ( 03/06 ).


Um mundo com muito mais pontos de contato do que se conhecia e que precisa ser explorado de maneira eficaz pelas empresas que buscam um bom relacionamento com seus clientes. Essa foi a tônica da palestra de Jeffrey Rayport no Fórum Mundial de Marketing e Vendas. Rayport é o fundador e chairman da Market Space LLC, do Monitor Group de Michael Porter. Foi professor da Harvard Business School por mais de 10 anos e falou sobre a interface tecnológica com os clientes.Para mostrar o contexto em que vivemos hoje, o palestrante contou uma situação que viveu em um supermercado em que a caixa era um ser frio e com pouca interatividade, enquanto o computador, somente lendo o número de seu cartão de fidelidade sabia sobre seus hábitos de consumo, nome e já tinha até adquirido a tarefa de dizer “obrigado” pela compra.“Estamos acostumados a pensar que o ser humano constrói as relações, é responsável pela simpatia e as máquinas fazem a parte dos números. Mas, atualmente, esta “divisão de trabalho”, está mudando e não tem se mostrado mais tão eficaz e óbvia” disse Report em referência a como a tecnologia está presente em todos os momentos da vida dos consumidores, com celulares, computadores, tocadores de MP3, máquinas digitais e organizadores pessoais. Em 2008 o mundo atravessara 1 bilhão de desktops no mundo. E os dispositivos móveis ativos serão 3,5 bilhões, quando a população total mundial e de 6,5 bilhões de pessoas.O consumidor padrão norte-americano passa hoje pelo menos 30% de seu tempo conectado por algum desses dispositivos e cerca de 8 a 10% de todas as vendas de produtos hoje são feitas por meios online. No mercado de viagens esse percentual chega a 60% e, como explica Rayport, isso se deve ao fato de que um bom produto por si só não é mais suficiente para o consumidor. “Hoje o que importa não é o que você vende, mas como vende, já que a rapidez atual da vida útil dos produtos impede que você tenha lucro por 5 ou 10 anos vendendo apenas um mesmo lançamento”.Para ilustrar como a interação e adaptação a velocidade é importante para o sucesso dos negócios, ele citou o exemplo da marca de roupas espanhola Zara, que troca completamente suas coleções a cada duas semanas, trazendo novidades de onde quer que estejam para todas as suas lojas no mundo. “Os segredo do marketing é tornar um produto disponível para um numero grande de pessoas em vários lugares de um modo que possam comprar”.Rayport considera o fato de que clientes são bens em escassez, para que as empresas entendam que a tecnologia e o tempo que as pessoas passam conectados são fatores fundamentais para eliminar as barreiras do que é online e o que é offline e pensar sempre que a experiência do consumidor tem de ser o foco do marketing.Ele apontou que as tendências atuais são uma nova relação com o mundo da informação, que dá poder ao consumidor. Além de pesquisas na internet, hoje ele pode discutir e recomendar produtos por meio de sites de relacionamento ou até fazer propaganda positiva ou negativa de uma empresa, o que pode ser fatal ou um estrondoso sucesso.Como exemplo de um produto que usa bem o relacionamento com o consumidor e seus diferenciais, citou o iPod, que tem similares que custam bem menos, mas que detém 70% de marketshare no mundo e 90% nos EUA. “Há uma relação até sentimental entre os usuários e o aparelho”, explica. “É um limiar que diz que o velho paradigma de que a tecnologia só fazia as coisas utilizando o lado esquerdo do cérebro, as chamadas racionais, caiu por terra. E hoje, no novo paradigma, ela pode fazer o emocional.”A grande oportunidade para as empresas, segundo o palestrante, é identificar um meio de fazer acontecer a interatividade entre a máquina e homem, o que pode ser feito de maneira a humanizar o atendimento eletrônico, onde cada um é mais eficaz, e saber como mesclar as duas frentes para atingir o consumidor em todos os “touchpoints” possíveis. Para se obter sucesso nisso, é preciso entender como o seu consumidor pensa e atua, como ele está acostumado ou quer fazer suas compras. “É a competência em como oferecer os seus serviços que fará a diferença daqui para frente”, conclui.
Fonte: Portal HSM On-line

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Construindo a ponte entre marketing e tecnologia

“Trate clientes diferentes de forma diferente”. O princípio básico do Marketing 1to1 pode ser colocado nessa frase simples e direta. No entanto, transformar esse princípio em realidade nas empresas não é muito simples, nem muito direto. Talvez o desafio mais freqüente seja a implementação de tecnologia.
Tecnologia não é obstáculo. Tecnologia é essencial para gerenciar clientes e executar uma estratégia baseada na interatividade e na personalização. Portanto, deveríamos esperar uma relação muito próxima e cooperativa entre Marketing e Tecnologia. Mas a realidade nas empresas mostra um quadro bem diferente. Quando precisam pensar em novas capacidades e funcionalidades para levar a empresa a um novo modelo de marketing ou a um patamar superior de resultados, as áreas são obrigadas a trabalhar juntas. Como ocorre com as nossas cidades, muitas vezes uma nova ponte liga um congestionamento a outro congestionamento. Cada área tem suas próprias dificuldades.
Marketing enfrenta desafios como orçamentos cada vez mais pulverizados entre as mídias tradicionais (‘Será que anúncios ainda vendem?’) e as novas mídias – Web, Mobile, Social, pressão por resultados de retorno do investimento, dificuldades para obter informações de clientes e prospects, prazos cada vez mais irreais devido a mudanças do mercado e dos produtos. Isso tudo acontecendo numa área que nunca foi o melhor exemplo de processos bem estabelecidos e repetitivos.
Pelo lado da tecnologia, a vida também não é nada fácil. A primeira cobrança é pelo operacional: a empresa tem que ser capaz de comprar, estocar, produzir, faturar, contabilizar e controlar suas finanças. Portanto, software para automação da administração básica é geralmente o foco inicial de atenção. Tecnologia ainda tem de compatibilizar novos sistemas com sistemas legados, cuidar da segurança de informações, investir em padrões de governança e atender novos requisitos de negócio de todas as áreas da empresa, inclusive do Marketing. Mergulhados nessas demandas, os profissionais das duas áreas mal têm tempo de acompanhar os novos desenvolvimentos em suas próprias disciplinas.
E esse desenvolvimento tem acontecido em velocidades impressionantes: segundo um estudo do Gartner*, automação de Marketing é a área de maior crescimento previsto no período 2007-2012, devendo dobrar de tamanho em cinco anos. Ainda segundo o Gartner, esse crescimento é empurrado pela evolução dos atuais investimentos de marketing em estratégias de massa, unidirecionais e mono-canal para uma nova realidade interativa, bidirecional, multicanal, onde as campanhas devem sempre mensuráveis e dirigidas não só pela empresa, mas pelo relacionamento com o cliente.
Fonte: Peppers & Rogers Group do Brasil

terça-feira, 6 de maio de 2008

EXECUTIVOS PREVÊEM COMO SERÁ O MARKETING DO ANO 2020

Profissionais do marketing vivenciam cenários emocionantes e incertos. O tempo se altera, as mídias são diferentes e até mesmo os clientes estão mudando. Se o presente é tão imprevisível, como será, então, o futuro?
Um recente estudo realizado pela 1to1 Media perguntou a 150 membros do 1to1 Xchange panel, “Como será o mercado 1to1 em 2020?”. Os resultados foram promissores e apontam a relacionamentos mais conectados e informativos entre empresa e clientes. Os resultados demonstram que 84% dos entrevistados concordam que haverá uma mudança positiva, de moderada a alta, dentro do mercado 1to1 até 2020. Isto implica em um significante aprimoramento da habilidade organizacional de captura e compartilhamento de informações, do entendimento das necessidades dos clientes e de seu cálculo do valor vitalício, a melhora da experiência e a adequação de mensagens relevantes aos canais preferidos por cada cliente.
Igualmente, 78% dos consultados concordam que o futuro do marketing estará baseado na construção de relacionamentos autênticos, mais do que no desenvolvimento de novos produtos, ao passo que os clientes ganharão maior controle nesta relação. Ferramentas de chats on-line, blogs e comunidades virtuais, cada vez mais transmitirão o controle da imagem da marca para as mãos dos consumidores. Sob o ponto de vista do cliente, uma má experiência de consumo ou pós-vendas causará impacto exponencial na reputação da empresa, já que os clientes compartilham eletronicamente suas histórias.
Empresas bem-sucedidas serão aquelas capazes de manter o foco na justiça e na transparência, construindo confiança. Até 2020, os profissionais de marketing estarão menos focados nos ganhos de curto prazo e mais orientados às vantagens de se adquirir e manter a credibilidade ante seus clientes. Na verdade, 84% dos entrevistados concordam que a confiança irá se tornar objetivo primário.
Historicamente, o objetivo de marketing foi promover as vendas, por isso essas mudanças indicam que os marketeiros já começaram a reconhecer que as mensagens não são suficientes para influenciar as decisões dos clientes caso não sejam confiáveis.
Outro ponto importante revelado pelo estudo é o crescimento da colaboração dos clientes, aonde 82% dos entrevistados concordaram que a colaboração dos clientes nas ações da empresa prevalecerá e aumentará conforme as ferramentas que apóiem o levantamento de insight e da participação dos clientes forem aprimoradas.
O futuro do marketing ainda não é totalmente claro, sendo que os participantes do estudo assumem que ainda existem nuvens no horizonte do 1to1, como regulamentações governamentais que afetam políticas de privacidade ou as muitas solicitações e mensagens que inundam os canais de comunicação, como e-mails, por exemplo,
E como você faz para concretizar uma sólida estratégia de 1to1? O primeiro passo é trazer o marketing 1to1 para as operações diárias da organização, para melhorar as experiências dos clientes nos diferentes pontos de contato com a empresa. Mesmo no nível das campanhas uma pequena orientação ao cliente segue um longo caminho. Empresas que planejam corretamente obterão as primeiras vantagens, enquanto que as que ficarem defasados, sem agir pelos melhores interesses de seus clientes, estarão muito atrás de seus concorrentes. Acompanhar as tendências não é fácil e requer constantes cuidados com novos acontecimentos e insights contínuos de clientes.
Por Tom Lacki, Consultor Sênior, 1to1 Faculty

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Palestra



Oi pessoal ! A palestra que realizei, ontem 22/04, na Academia de Idéias, em BH, sobre o tema "Marketing Científico", foi bastante enriquecidor e houve a presença de diversos profissionais.
Para comentar o tema abordado, vou utilizar um artigo, do Kevin Clancy, publicado pelo site Mundo do Marketing.



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Marketing Contra-Intuitivo


Estamos vivendo uma quebra de paradigma que, nestes últimos cinco anos, tem transformado as práticas de marketing muito mais profundamente do que o que vinha ocorrendo desde os anos 50.
Nos Estados Unidos e na Europa, os recursos vêm sendo deslocados dos investimentos convencionais em marketing (especialmente comerciais de 30 segundos), para veículos alternativos como marketing viral, marketing esportivo, especiais de televisão, ponto-de-venda, oportunidades na Internet, teatro de rua, comunicação “boca a boca” e uma constelação de outros veículos não tradicionais.
Em paralelo a isso, vemos constantemente o desempenho de marketing muito aquém do esperado. Em média, cerca de 70% das empresas não conseguem desenvolver e implementar programas de marketing que atinjam seu potencial de retorno lucrativo. Essas empresas apresentam declínio modesto de participação de mercado, taxa de sucesso no lançamento de novos produtos no mercado na faixa de 10% (ou seja, de cada 10 produtos lançados apenas 1 se encontra no mercado após 3 anos), o retorno sobre o investimento publicitário na ordem de 1 a 4%, ações de promoções ao cliente/consumidor e ao trade apresentando um baixo prejuízo, a satisfação dos clientes abaixo de 75% e conseqüente retenção também em níveis considerados baixos (menos de 75%).
Porém, cerca de 16% das empresas desse mesmo mercado se encontram no time das melhores práticas de marketing. Essas empresas apresentam crescimento de market share, com taxa de sucesso no lançamento de novos produtos de 25 a 40%, o retorno de publicidade chega a 20%, as promoções realizadas têm um retorno lucrativo muito alto, e a satisfação e retenção de seus clientes beiram a casa dos 95%.
Como essas empresas conseguem esses níveis de resultados e o que as torna diferentes da média medíocre do mercado? Sua forma de gerir o marketing. As empresas medianas, via de regra, estão presas ao marketing intuitivo, que chamamos de “Marketing da Testosterona”. Seus executivos são presas de seus próprios instintos, suas decisões são baseadas no “feeling”, muitas vezes confirmado apenas pela condução de alguns focus groups, nunca têm tempo para fazer o processo “by-the-book”, mas sempre acabam por ter que repensar e refazer suas ações, seu foco está sempre fixado em objetivos de curto prazo, metas de vendas, resultados de trimestre. Em geral, são empresas que não têm um planejamento estratégico bem fundamentado e desconhecem o princípio de tudo – seu target. E esta falha influi diretamente no seu posicionamento estratégico no mercado – em que negócio estão inseridos, o que devem ser e para quem?Em contrapartida, as empresas da 1a. liga já passaram pela quebra de paradigma. Suas atividades são todas “above-the-line”; tudo tem que ser contabilizável. Têm verdadeira obsessão pelo conhecimento e definição de seu target e de seu posicionamento estratégico no mercado. Toda a empresa crê e pratica a concepção de que o cliente realmente é o “rei”, todas as ações da empresa têm que estar endereçadas às suas demandas, expectativas e reais motivadores. Com isso, há um deslocamento da visão de “brand equity” para o “customer equity” (que é um conceito muito mais amplo que vai além do brand equity; puramente) e o foco é no contato com o cliente, na experiência e no relacionamento.
No caso de targeting, o retorno das ações praticadas pela empresa está intrinsecamente relacionado ao conhecimento do seu público. O custo de se atingir clientes/consumidores aleatoriamente no mercado cai drasticamente à medida em que se refine seu target. Para ilustrar a otimização de resultados obtida, a categoria de automóveis apresenta uma redução de $1.000 para $99; bens de consumo de $80 para $8; cartões de crédito de $300 para $49; computadores de $500 para $83.
Isso é possível a partir do entendimento do valor econômico potencial de cada cliente para o negócio da empresa. Essa abordagem permite ter uma visão que vai além do valor de cada grupo de clientes para a categoria, identificando o valor especificamente para a empresa/marca em questão. Assim, um determinado grupo que represente 29% do mercado e 33% do valor para a categoria pode representar apenas 10% de valor para a empresa, enquanto outro seja 23% do mercado, 22% do valor para a categoria e 41% do valor potencial para a empresa. Este grupo é o target primário. A ele as estratégias da empresa devem estar direcionadas e o índice de retorno sobre investimentos das ações praticadas será de 178 contra 34.
Exemplo de Gráfico de ROI de Marketing








No caso de posicionamento, temos identificado que com a proliferação de novas marcas e extensões de marcas sem fim, mais e mais categorias parecem estar pendendo para a comoditização.
Em 2000, a Copernicus se uniu ao instituto de pesquisa Market Facts (EUA) para estudar a percepção do público americano quanto à diferenciação de marcas em 46 grandes categorias de produtos. Foi conduzida uma pesquisa com 1.050 pessoas que representam demograficamente os consumidores em nível nacional. O resultado apontou que somente em duas categorias as marcas estavam se tornando mais diferenciadas: refrigerantes e sabonetes. Em quarenta outras categorias, como por exemplo, companhias aéreas, cartões de crédito, serviços de telefonia, cervejas, automóveis, as marcas estão convergindo entre si, se tornando cada vez menos distintas.
Um outro caso que ilustra a questão: em 2002, a Copernicus estudou 340 comerciais veiculados em horário nobre e identificou um claro posicionamento de marca somente em 7% de todos os comerciais.
Novamente, para traçar um posicionamento vencedor é primordial conhecer seu target. A partir disso, pode-se identificar o que o realmente motiva e o que é aderente à marca e não está sendo entregue pela concorrência. Normalmente, as empresas levantam o que os seus clientes consideram importante para a categoria, mas não percebem o quanto esta informação é enviesada devido à racionalização forçada de percepções e desejos.
Existem formas de se identificar este gap entre a importância declarada e o real poder motivador através de metodologias de última geração que apresentam resultados surpreendentes. Por exemplo, na categoria de automóveis, os atributos considerados por uma determinada montadora como sendo os atributos-chave para a tomada de decisão dos consumidores eram o preço, a economia, o design e a segurança. A partir da análise do poder de motivação real dos atributos da categoria, identificamos que atributos como painel bonito/impactante e conforto do assento do motorista eram os impulsionadores finais na tomada de decisão. Ou seja, na construção de um posicionamento estratégico, aplicando esses atributos como ganchos (que também foram identificados como aderentes à marca) detectou-se que eles eram reais diferenciadores no mercado e estavam invisíveis como oportunidades antes da análise.
Essa identificação do impacto dos atributos no comportamento de escolha e compra do cliente, que chamamos de Motivating Power, é obtida através da combinação de 3 medidas: 1) O nível de “desejabilidade” dos atributos e benefícios da categoria, inclusive “emocionais”, para a marca “dos sonhos”/ideal = Componente Afetivo; 2) A percepção das marcas do mercado (brand ratings) quanto a cada um desses atributos/benefícios = Componente Cognitivo; 3) O nível de envolvimento de cada marca (preferência, consideração, intenção de compra/consumo futuro, etc) = Componente Comportamental. Essas 3 medidas são combinadas formando um índice de Motivating Power para cada atributo/benefício.
A análise dos atributos da categoria, seu real poder de motivação, as percepções de marcas, seus pontos fortes, fraquezas e oportunidades, são analisados permitindo pinçar o posicionamento estratégico vencedor para a marca da empresa.
No caso de Customer Equity, em toda categoria existem 3 “drivers” estratégicos: Marca, Serviço/Produto (que inclui preço) e Relacionamento. Toda e qualquer categoria apresenta os 3 “drivers”, porém, a importância de cada “driver” muda de uma para outra e nunca é igual a zero.

É fundamental entender a composição desses drivers estratégicos no negócio da empresa para direcionar a alocação ótima de recursos e esforços. Exemplo de composição dos drivers para determinada categoria:
Outro ponto fundamental que identificamos ao longo de nossa experiência é que os investimentos realizados por marcas com equity forte apresentam retorno maior do que por marcas de baixo equity.

Uma questão importante que tem sido negligenciada pelas práticas correntes de marketing é a relação Equity/Valor (composto pelos 3 drivers mencionados acima) e a formulação de preço.
Hoje em dia “ter preço baixo” parece ser o atributo mais valorizado pelos clientes ao fazerem suas escolhas pelos produtos e serviços que lhes são oferecidos. O mesmo estudo que a Copernicus realizou com a Market Facts em 2000 revelou que, de 48 marcas de diversas categorias avaliadas, 39 apontavam decréscimo no seu “equity” e o atributo declarado como mais valorizado para a escolha no momento da compra, em 25 dessas marcas, era “ter preço baixo”. Mais uma vez confirmando a tendência de comoditização de grande número de marcas e categorias.
Existe uma flagrante miopia ao se abordar essa questão de “preço”. Apesar de que “preço” é, sempre foi e sempre será um atributo importante em toda e qualquer negociação, em todos os nossos estudos temos identificado que apenas cerca de 15 a 20% dos clientes são motivados por preço. Os demais estão à procura de algo além. Preço é apenas a ponta de um enorme “iceberg” onde a base é o Valor. Sem Valor, o cliente não encontra resposta para motivar sua escolha, a não ser pelo preço.
Estrutura da formação de Preço
A prática do marketing contra-intuitivo impulsiona as empresas para o time das vencedoras, mas exige que: Primeiro de tudo: que a empresa realmente acredite e pratique o marketing como o centro do universo dos seus negócios, sendo este o princípio-chave que tem o poder de garantir a longo prazo seu sucesso e futuro no mercado.
Em segundo lugar: que o planejamento estratégico do marketing, para se chegar a programas altamente lucrativos e bem-sucedidos, seja fundamentado em recomendações estratégicas contra-intuitivas, provenientes de estudos criteriosos, quantitativos do mercado, utilizando-se metodologias de ponta e análises rigorosas. E em terceiro lugar: que o marketing seja entendido como arte tanto quanto como ciência. Seja gerenciado como qualquer outro investimento da empresa – a estratégia seja cuidadosamente planejada, a implementação constantemente monitorada e a avaliação dos resultados seja, fundamentalmente, baseada no retorno sobre o investimento gerado.
A partir destes princípios, a empresa poderá gerir seus recursos e ações de forma objetiva, clara e bem-sucedida a longo prazo.
* Artigo preparado por Kevin J. Clancy, Peter Krieg, Alberto Cerqueira Lima e Equipe Copernicus Marketing Consulting. Kevin J. Clancy é chairman, CEO e co-fundador da Copernicus Marketing Consulting junto com Peter Krieg. Eles são autores de best-sellers como “A Revolução no Marketing", "Mitos de Marketing que Estão Matando os Negócios" e "Marketing Contra-Intuitivo". Alberto Cerqueira Lima foi Diretor de Marketing da Brahma e é Presidente da Copernicus Marketing Consulting no Brasil.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Oi pessoal !


Na semana que vem, estarei participando de um grupo de estudos, apresentando um tema relacionado ao Marketing Científico. Fiquem conectado no blog, pois irei comentar como foi o grupo de estudo, suas principais idéias e disponibilizar a apresentação.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

HORA DE QUEBRAR REGRAS

Para ser bem-sucedido nos negócios, hoje, você precisa começar a quebrar algumas regras - regras que, no século passado, serviram mais ou menos de base para a maior parte dos programas de crescimento das empresas e para deixar felizes os acionistas. É disso que trata nosso novo livro, Rules to Break and Laws to Follow ("Regras a serem quebradas e leis a serem seguidas"), já lançado nos EUA, mas ainda sem data de publicação no Brasil. Em seguida, três normas a serem derrubadas para que você seja bem-sucedido nesse novo ambiente de negócios:

1. A melhor medida do sucesso da empresa é seu volume de vendas e de lucro. Batizamos essa primeira regra de "doença do curto prazo" que, além de desgastante para os negócios, traz outros problemas. Bem lá no fundo, sentimos a necessidade de "fazer o que é certo para a empresa", o que geralmente significa seguir nossos instintos. No entanto, a pressão para apresentar resultados financeiros positivos rápidos já é tão grande que, na maior parte das vezes, nossos instintos sobre o que é certo ficam sufocados por uma avalanche de outras preocupações. Para sair dessa situação, é preciso que os executivos mudem de modelo mental em relação ao que significa ter sucesso. Esse novo modelo baseia-se em dois princípios: a) O cliente só fará negócio com você amanhã se ele (e seus amigos) puder confiar em você hoje. Portanto, a confiança do consumidor é pré-requisito para o sucesso no longo prazo; b) Seus funcionários só se empenharão para conquistar a confiança do consumidor se puderem confiar em você, empregador.

2. Se o desempenho das vendas e do marketing for o que se espera, a clientela aumenta. Não é bem assim. O cliente é o ativo produtivo mais difícil de encontrar em uma empresa. E hoje ele tem muito mais poder do que jamais teve. No mundo todo, as pessoas estão conversando, blogando, mandando torpedos, e-mails, postando mensagens e se relacionando nas redes sociais. E essa conectividade toda só tende a crescer. Hoje um cliente se comunica muito mais facilmente com outro, e compartilha suas opiniões sobre a empresa. É preciso levar em conta o que pensam os amigos de seu cliente, seus colegas de trabalho, sua família e quem quer que esteja em sua tecla de discagem rápida - em outras palavras, em sua rede de relações sociais.

3. A empresa gera valor ao oferecer produtos e serviços diferenciados. Mais uma premissa falsa. Não nos entenda mal. Não estamos dizendo que produtos e serviços diferenciados não são importantes. Eles são. Contudo, a verdade é que a receita de sua empresa e todo o seu crescimento orgânico têm de ter origem no cliente. Assim, produtos diferenciados não passam de meios para esse fim. Se você realmente leva a sério o fato de que o cliente gera valor, seu entendimento de como uma empresa deve funcionar mudará radicalmente. Quando, por exemplo, a queixa de um cliente não é tratada de forma adequada, o valor de sua empresa cai, porque o fluxo de caixa futuro esperado daquele cliente diminui.

Fonte : Matéria originalmente publicada na revista Época Negócios do mês de fevereiro/2008.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Brasileiros preferem usar dinheiro vivo

Oi pessoal,

Gostaria de compartilhar com vocês alguns dados da pesquisa "O brasileiro e sua relação com o dinheiro", realizada pelo Banco Central. O ponto central que quero ressaltar é a relação e peso do uso do dinheiro e em espécie, por grande parte da população brasilera. Estes dados nos fazem refletir sobre alguns processos e interações que realizamos com o mercado, sob a óptica do marketing. Entre eles o impacto do mercado informal, a alta capilaridade de pequenos negócios e questões culturais sobre a formalização do uso do dinheiro. Ou seja, não poderemos desprezar estas variáveis, quando estamos implementando uma oferta baseda em formas de pagamento intagíveis ou ao implementarmos ações em relação aos papéis de compra dentro do processo de venda. Como é complexo e peculiar nosso mercado tupniquim !
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Pesquisa indica que 55% da população recebem salário em espécie.Levantamento mostra que 77% fazem pagamentos em dinheiro vivo.
A população brasileira prefere utilizar dinheiro em espécie tanto como forma de receber salário quanto de pagamento de despesas. É o que indica pesquisa divulgada pelo Banco Central. De acordo com o levantamento, 55% dos brasileiros recebem salário em dinheiro, contra 29% que recebem em conta corrente, poupança ou conta-salário e retira em caixa eletrônico. A preferência pelo dinheiro em espécie atinge 77% da população quando se trata de pagamentos de contas e compra de produtos. Os cartões de crédito e débito respondem por 11% e 8% dos pagamentos, respectivamente. “Há muitas áreas da economia, inclusive informal, onde se faz pagamento em espécie. Tem a pessoa que trabalha em casa, numa loja ou lanchonete, e não deposita em conta corrente. Há uma série de questões de ordem prática que certamente dão ao dinheiro uma preferência nessa questão”, afirmou o chefe do Departamento do Meio Circulante do Banco Central, João Sidney de Figueiredo Filho. Ele ressaltou ainda que a utilização do dinheiro permite mais privacidade, agilidade, além de estar vinculada a hábitos do brasileiro, como a mesada. "O uso da moeda no país cresce em termos reais nos últimos quatorze anos de estabilidade. Estamos atingindo patamares que se aproximam de patamares europeus e americanos de proporção de dinheiro sobre o Produto Interno Bruto."